Como Fazer Onboarding: Guia Completo para Gestores Integrarem e Reterem Talentos
- hunterdegrandi

- 20 de jul.
- 8 min de leitura
O papel do gestor no onboarding é uma das responsabilidades mais importantes e gratificantes que tem. Longe de ser só uma lista de tarefas burocráticas, é a chance de moldar a experiência de um novo talento, acelerar a integração dele e fazer ele contribuir ao máximo. Ao investir tempo e energia em um processo de onboarding bem montado e humano, você não só garante que seus novos contratados virem peças-chave, mas também fortalece a cultura da empresa, aumenta a retenção de talentos e impulsiona o sucesso geral da companhia.
Nesse guia completo, a gente vai mergulhar no papel multifacetado do gestor em como fazer onboarding, com umas dicas práticas e sacadas avançadas que vão muito além do arroz com feijão. A ideia é te mostrar como você pode mandar bem e segurar seus talentos, sem perder a energia!
Por Que Gestores Precisam Saber Como Fazer Onboarding para Integrar e Reter Talentos Além do RH
Normalmente, a gente pensa em onboarding e já vem na cabeça: RH, formulários, regras da empresa, blá blá blá. Mas o onboarding que importa acontece no dia a dia, na resenha com a galera, nas primeiras tarefas e nos primeiros feedbacks. E é exatamente nesse ponto que o gestor vira o maestro da orquestra.
O RH pode até montar o palco e dar os instrumentos, mas quem faz a música rolar é o líder direto. Ele é o cara responsável por:
Criar um clima maneiro e que inclua todo mundo: Onde o novo membro se sinta à vontade pra perguntar o que quiser e dar as ideias dele.
Deixar as cartas na mesa: Sobre o que ele vai fazer, as responsabilidades, as metas e como a gente vai ver que ele tá mandando bem.
Dar todas as ferramentas que ele precisa: Computador, acesso aos sistemas, informações e, fundamentalmente, um tempinho da galera mais experiente pra dar uma força.
Ajudar na integração com a turma: Apresentando o novato, incentivando a conversa e fazendo ele sentir que faz parte.
Dar um gás contínuo e feedback que ajude de verdade: Guiando o novo colega nas primeiras semanas e meses.
Resumindo: o gestor é a ponte entre o talento que acabou de chegar e a cultura da empresa, é quem garante a primeira impressão e acelera o desempenho inicial. E pra você que busca talentos de verdade, a HunterDegrandi está aqui para garantir que essa ponte seja sólida desde o começo, conectando sua empresa aos profissionais que farão a diferença.
As Fases Essenciais do Onboarding e o Toque de Mestre do Gestor
Um programa de onboarding que funciona não é um lance de um dia só, é um processo que dura semanas, ou até meses. Bora dividir em fases pra gente ver o que o gestor pode fazer em cada uma.
Fase 1: Pré-Onboarding – Antes do Primeiro Dia (A Mágica Acontece Antes Mesmo de Chegar)
Essa fase é a mais subestimada e, ironicamente, a que mais pega. O pré-onboarding é onde você pode realmente deixar uma impressão massa e baixar a ansiedade do novato.
Dicas de Gestor para Impressionar:
Aquela "Carta de Boas-Vindas" que Toca o Coração: Esquece o e-mail padrão do RH. Manda um e-mail ou, melhor ainda, um vídeo curto seu. Fala algo específico da entrevista, o que te chamou atenção, o que você espera dele. Manda umas fotos do time, um tour rápido pelo escritório. Isso já cria uma conexão top!
Kit de Boas-Vindas Diferentão: Pense fora da caixinha. Além das coisas da empresa, coloque algo que mostre a cultura ou os valores. Pode ser um livro que a equipe curte, um voucher para aquela cafeteria do lado, ou até uma "cola" com os jargões internos mais usados. Mostre que você se importa!
"Seu Primeiro Dia, Nosso Esquema": Mande um e-mail com o roteiro do primeiro dia. Quem ele vai conhecer, as primeiras tarefas, onde vai almoçar. Isso tira o nervosismo e ele já chega se sentindo pronto.
Tudo de Tecnologia Prontinho: Garante que o computador, acessos a sistemas, e-mail e outras ferramentas estejam 100% funcionando e testados antes dele pisar na empresa. Não tem nada mais chato que perder horas no primeiro dia resolvendo pepino de TI. Isso diz "somos organizados e valorizamos seu tempo"!
Fase 2: O Primeiro Dia – A Primeira Impressão é a Que Fica
O primeiro dia é crucial. O novato tá absorvendo tudo, do ambiente físico às conversas com a galera.
Dicas de Gestor para o Primeiro Dia Inesquecível:
Recepção Pessoal do Gestor: Esteja lá pra receber o cara pessoalmente, nada de mandar pra outra pessoa. Faz um tour, apresenta todo mundo da equipe, fala rapidinho o que cada um faz.
Aquele "Almoço com a Turma" (Sem Desculpa!): Organiza um almoço com a equipe direta ou com uma galera chave. É um momento informal importantíssimo pra quebrar o gelo e começar a integração. O gestor tem que puxar essa.
Definição das "Primeiras Vitórias": Nada de sobrecarregar com um manual gigante. No primeiro dia, defina 2-3 tarefinhas ou projetos pequenos que ele possa concluir com sucesso em poucos dias. Isso dá um gás, uma sensação de conquista rápida e aumenta a confiança.
O "Padrinho" ou "Madrinha": Escala um colega experiente pra ser o "padrinho" ou "madrinha" nas primeiras semanas. Essa pessoa será o contato pra dúvidas do dia a dia, aquelas que ele talvez fique com vergonha de perguntar pra você. Isso é um super diferencial!
Fase 3: A Primeira Semana – Solidificando a Base
Depois da euforia do primeiro dia, a primeira semana é pra aprofundar o conhecimento e começar a se sentir parte da equipe.
Dicas de Gestor para a Primeira Semana Produtiva:
Reuniões 1:1 Regulares e Curtas: Marca umas conversas rápidas (15-20 minutos) todo dia ou dia sim, dia não. O objetivo é tirar dúvidas, dar um feedback inicial e garantir que ele esteja no rumo certo. Pergunta sobre o que tá pegando, o que ele tá aprendendo e como você pode ajudar mais.
Imersão na Cultura e Nos Valores: Compartilha umas histórias da empresa, fala sobre os valores na prática, os rituais da equipe. Incentiva ele a participar das reuniões da equipe, mesmo que no começo seja só pra ouvir.
Apresentação aos Contatos Chave: Se o cargo dele envolve outras áreas, começa a agendar reuniões rápidas com os principais contatos. Isso acelera o entendimento do fluxo de trabalho e das relações entre as pessoas.
O "Mapa do Conhecimento": Cria um documento simples, junto com ele, listando os principais recursos, documentos, sistemas e pessoas que ele vai precisar conhecer. É tipo um guia e um plano de aprendizado personalizado.
Fase 4: Os Primeiros 30, 60 e 90 Dias – Engajamento e Desenvolvimento
O onboarding não acaba depois da primeira semana. Os primeiros meses são cruciais pra ele se firmar de vez na equipe.
Dicas de Gestor para Engajamento Contínuo:
Feedback Estruturado e Constante: Além das conversas 1:1, marca sessões de feedback um pouco mais formais (mas sem ser engessadas) ao final dos 30, 60 e 90 dias. Batam um papo sobre o progresso, os desafios e definam as metas pro próximo período.
Projetos Que Desafiam e Fazem Sentido: Conforme ele ganha confiança, dá uns projetos que o desafiem e que sejam importantes pros objetivos da equipe. Isso mostra que você confia nele e acelera o desenvolvimento.
Incentivo à Autonomia e Iniciativa: Começa a delegar tarefas com mais liberdade. Incentiva ele a trazer ideias e a tomar a iniciativa. Deixa claro que experimentar e aprender são super bem-vindos.
Conexão com o Propósito Maior: Ajuda o novo colega a entender como o trabalho dele se encaixa na visão e missão da empresa. Isso aumenta o senso de propósito e o engajamento.
Mentoria e Desenvolvimento Sem Parar: Explora oportunidades de mentoria interna ou externa. Vê o que ele precisa desenvolver e oferece treinamentos, cursos ou participação em workshops. O gestor é um facilitador de carreira, e na HunterDegrandi, a gente sempre busca profissionais com esse perfil de liderança.
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Onboarding Que Encanta: Táticas Pouco Usadas Que Funcionam de Verdade
Agora, vamos às cerejas do bolo. Aquelas estratégias que nem todo mundo usa, mas que fazem uma diferença GIGANTE.
O "Manual de Sobrevivência" da Equipe (Não do RH!): Peça para equipe criar um documento colaborativo com dicas internas, tipo "onde fica o melhor café", "quem é o ninja em X assunto", "as piadas internas que você precisa pegar", "melhores horários pra reuniões", etc. É leve, divertido e ajuda muito na integração informal.
"Passeio Sombra": Organize pra que o novo profissional passe umas horinhas ou um dia "na cola" de colegas de outras áreas ou de outros níveis, se fizer sentido. Ele vai ter uma visão completa da empresa e vai entender como os departamentos se conectam.
A "Reunião de Boas-Vindas à Equipe" com Perguntas e Respostas: Uma semana depois que ele chegou, seria interessante fazer uma reunião informal onde o novo membro possa fazer perguntas pra toda a equipe sobre qualquer coisa – do trabalho à cultura. Isso incentiva a interação e tira dúvidas que ele possa ter tido.
O "Desafio do Primeiro Mês": Crie um desafio divertido, mas que faça sentido, pro novo profissional completar no primeiro mês. Pode ser algo como "apresentar uma ideia pra melhorar X processo" ou "conversar com 3 pessoas de departamentos diferentes e apresentar o que aprendeu". O objetivo é incentivar a curiosidade e a proatividade.
Peça Feedback sobre o Onboarding: Ao final dos 30 ou 60 dias, bate um papo sério com ele, mas focado na experiência de onboarding. Pergunta o que funcionou, o que poderia melhorar. Isso não só mostra que você valoriza a opinião dele, mas também te ajuda a aperfeiçoar seu processo pros próximos contratados.
Celebre Pequenas Vitórias: Reconheça publicamente as pequenas conquistas do novo membro. Concluiu uma tarefa difícil? Deu uma ideia boa numa reunião? Um simples "mandou bem!" numa reunião da equipe ou um e-mail pra todo mundo faz uma diferença enorme na confiança e no senso de pertencimento.
Conexão com a Liderança Sênior (se rolar): Se o cargo permitir, organize um café ou uma breve conversa com um líder sênior da empresa. Isso mostra que a empresa valoriza o novo talento e oferece uma visão mais ampla da organização.
Métricas de Sucesso do Onboarding: Como o Gestor Pode Provar Que Mandou Bem
Pra mostrar o valor de um onboarding bem executado, é essencial medir o resultado. Como gestor, você pode ficar de olho em coisas como:
Taxa de Retenção de Recém-Contratados: Veja quantos novos colaboradores ficam na empresa depois de 3, 6 e 12 meses.
Tempo para a Produtividade Total: Quanto tempo o novo profissional leva pra atingir o nível de produtividade e autonomia esperado?
Engajamento do Novo Contratado: Use pesquisas rápidas ou questionários específicos pra medir o nível de engajamento e satisfação.
Qualidade do Trabalho: Avalie a qualidade do que ele entrega e a capacidade de resolver problemas.
Feedback 360 Graus: Pegue o feedback dos colegas de equipe e de outras pessoas sobre a integração do novo membro.
O Onboarding como Pilar Estratégico do Sucesso Empresarial
Como headhunter aqui da HunterDegrandi, eu vejo de perto como uma integração bem feita pode ser um diferencial competitivo gigante pras empresas. A gente se dedica a encontrar os talentos certos, e nosso trabalho continua indiretamente ao te munir de estratégias para que eles não só entrem na sua empresa, mas prosperem nela. Compartilhe essas estratégias de onboarding com seus clientes e ajude-os a construir equipes de alta performance, onde cada novo membro não apenas entra, mas floresce.
Lembre-se: um onboarding sensacional não é só sobre o que o novo colaborador pode fazer pela empresa, mas sobre o que a empresa (e, principalmente, o gestor) pode fazer por ele para garantir seu sucesso duradouro. Invista nisso, e os resultados virão.
E aí, pronto para colocar essas dicas em prática e transformar o onboarding da sua empresa? Se precisar de uma força para encontrar os melhores talentos para iniciar esse processo, já sabe com quem falar!








