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Retorno ao Escritório: O Dilema do RTO e o Impacto na Atração da Elite Corporativa

A decisão sobre o retorno ao escritório (RTO) virou uma guerra cultural. Enquanto CEOs buscam o presencial, a elite do mercado exige flexibilidade. Forçar a volta sem propósito tornou-se o maior 'repelente de talentos' atual, levando candidatos ideais a recusarem ofertas agressivas, como vemos diariamente na HunterDegrandi.

Neste artigo, analisamos o dilema do RTO não como logística, mas como estratégia de atração: como sua política de trabalho está afetando — ou destruindo — sua capacidade de contratar os melhores cérebros do mercado?


A Grande Desconexão no Retorno ao Escritório

Existe um abismo entre o que a liderança pensa e o que os funcionários sentem. O "Índice de Tendências de Trabalho" da Microsoft chama isso de "Paranoia da Produtividade": 87% dos funcionários dizem que são produtivos trabalhando de casa, enquanto apenas 12% dos líderes têm plena confiança de que sua equipe é produtiva remotamente.

Essa desconfiança é o motor por trás de muitos mandatos de retorno ao escritório. O problema é que, para o talento de alta performance – aquele que entrega resultados acima da média e não precisa de microgerenciamento –, a obrigatoriedade do presencial soa como falta de confiança.

Quando você impõe um RTO rígido ("todos aqui segunda-feira às 9h"), você envia uma mensagem implícita: "Não confio que você trabalhará se eu não estiver vendo". Para um executivo sênior, isso é um insulto à sua senioridade e autonomia.


O Retorno ao Escritório como Filtro de Talento (O Pool Encolhe)

A matemática é simples, mas brutal. Ao exigir 100% presencial ou um modelo híbrido rígido, você imediatamente restringe seu pool de talentos a:

  1. Pessoas que moram num raio de 20km do seu escritório.

  2. Pessoas dispostas a perder 2h do dia no trânsito.

Você elimina automaticamente:

  • Talentos globais ou nacionais que moram em outras cidades.

  • Pais e mães que valorizam a flexibilidade para equilibrar a rotina familiar.

  • A-Players que têm opções e escolherão o concorrente flexível.


Ao insistir em um retorno ao escritório forçado, você está pescando em um aquário menor e menos diverso, enquanto seus concorrentes "Remote-First" ou "Híbrido Flexível" pescam no oceano.

retorno pro escritorio
Se precisa ver seus funcionários para saber se estão trabalhando, você não tem um problema de home office. Você tem um problema de liderança.


Presencialidade Intencional: A Solução para o Dilema

Isso significa que o escritório morreu? Absolutamente não. A cultura, a colaboração criativa e a construção de vínculos sociais são, de fato, mais fortes pessoalmente.

O erro não é ter um escritório, é usá-lo para "trabalho focado". Ninguém quer pegar uma hora de trânsito para passar o dia com fones de ouvido em reuniões de Zoom que poderiam ser feitas de casa. Isso gera ressentimento.


A solução que atrai a elite é a Presencialidade Intencional. O retorno ao escritório deve ter um propósito:

  • Vem para criar: Brainstorms, workshops, inícios de projeto.

  • Vem para conectar: Happy hours, rituais de cultura, almoços de time.

  • Vem para aprender: Treinamentos e mentorias.


Se a tarefa é "responder e-mail" ou "fazer planilha", deixe-os em casa. Se a tarefa é "resolver um problema complexo em grupo", traga-os para o escritório.


A Flexibilidade como Vantagem Competitiva

Na HunterDegrandi, observamos que empresas com políticas claras de flexibilidade fecham contratações de C-Level até 20% mais rápido. O executivo sente que será avaliado por suas entregas (Output), não pelas horas sentadas na cadeira (Input).


Se você está perdendo candidatos na fase final, olhe para sua política de RTO.

  • Você está vendendo uma cultura de controle ou uma cultura de performance?

  • Seu escritório é um ímã (que atrai as pessoas) ou uma obrigação (que as força)?


O Escritório é uma Ferramenta, Não um Destino

O debate sobre o retorno ao escritório não deve ser sobre imobiliário, mas sobre estratégia de pessoas. A elite corporativa já decidiu: eles querem o melhor dos dois mundos. Querem a conexão humana do presencial e a autonomia do remoto.

Líderes que conseguem desenhar um modelo híbrido que respeita a inteligência de seus times terão acesso aos melhores talentos. Aqueles que tentarem forçar a volta ao mundo de 2019 descobrirão que as cadeiras do escritório estarão cheias, mas os melhores talentos já terão ido embora.


Na HunterDegrandi, ajudamos empresas a desenhar não apenas a descrição da vaga, mas a proposta de valor (EVP) que atrai líderes modernos. Se o seu modelo de trabalho é um obstáculo, nós ajudamos a transformá-lo em um diferencial.


Sua política de retorno ao escritório está atraindo ou repelindo os melhores líderes?

Vamos conversar sobre como calibrar sua estratégia de atração para a realidade atual.


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Conectando empresas a profissionais de sucesso.
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Postado por: Melanie - Headhunter na HunterDegrandi.

 
 
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